PRECILA
RODRIGUES
Biblioteca: Sonho
de Infância
Sou filha de pais que se alfabetizaram lendo a Bíblia que também foi meu primeiro contato com a palavra escrita. Mas, tendo um irmão quatro anos mais velho, tive nele a minha inspiração.
No início dos anos 60 morávamos na Vila Mariana, em São Paulo, a meia quadra de distância da Biblioteca Municipal – um mundo mágico para mim do alto dos meus cinco anos – onde ele freqüentava religiosamente, tanto para ler no local como trazer para casa e ler para mim. Lembro-me que o primeiro livro que ele leu em voz alta, em casa, era da Condessa de Segur. Somente muitos anos depois é que descobri se tratar da Autora e não do nome do livro. Leu também a coleção toda do Monteiro Lobato, mas, com requintes de “crueldade”, sempre fazia com que algum personagem morresse no final para me ver chorar e pedir: “Morrer não, Osni, coitadinho!”. Seus livros didáticos também serviam para que me entresse.
E eu, por minha vez, não via a hora de poder adentrar aquele mundo mágico que só era acessível a quem tivesse mais de sete anos de idade. Pude usufruir pouco dessa delícia, pois logo nos mudamos de lá, mas foi suficiente para ficar guardado na memória das coisas boas da infância. Aprendi a ler por volta dos seis anos graças aos gibis e livros que meu irmão trazia para casa. Li os clássicos por gosto e por imposição dos meus professores; li Agatha Crhistie, João Carlos Marinho, alguns romances, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles (Antes do Baile Verde é meu preferido), Cecília Meirelles, Veríssimo (o Érico e o Luis Fernando), Franz Kafka, Fernando Pessoa, Pablo Neruda, livros de contos e de poesias. Com certeza, prefiro os livros que li sem a pressão da prova de leitura, mas, os que revisitei depois, também me causaram prazer e um certo espanto em ver que pareciam outros livros.
Escrever uma boa redação, estou esperando aprender até hoje. Sei o suficiente para o gasto, mas sempre quis embalar os sonhos das crianças com boas histórias saídas de minhas recordações ou criações, mas não fui agraciada com esse dom.
Quanto a ler, durante a vida adulta tenho lido muitos livros referentes à minha profissão (Psicologia, Gestão, Pedagogia) e aos cursos que faço, o que é um prazer.
Sou filha de pais que se alfabetizaram lendo a Bíblia que também foi meu primeiro contato com a palavra escrita. Mas, tendo um irmão quatro anos mais velho, tive nele a minha inspiração.
No início dos anos 60 morávamos na Vila Mariana, em São Paulo, a meia quadra de distância da Biblioteca Municipal – um mundo mágico para mim do alto dos meus cinco anos – onde ele freqüentava religiosamente, tanto para ler no local como trazer para casa e ler para mim. Lembro-me que o primeiro livro que ele leu em voz alta, em casa, era da Condessa de Segur. Somente muitos anos depois é que descobri se tratar da Autora e não do nome do livro. Leu também a coleção toda do Monteiro Lobato, mas, com requintes de “crueldade”, sempre fazia com que algum personagem morresse no final para me ver chorar e pedir: “Morrer não, Osni, coitadinho!”. Seus livros didáticos também serviam para que me entresse.
E eu, por minha vez, não via a hora de poder adentrar aquele mundo mágico que só era acessível a quem tivesse mais de sete anos de idade. Pude usufruir pouco dessa delícia, pois logo nos mudamos de lá, mas foi suficiente para ficar guardado na memória das coisas boas da infância. Aprendi a ler por volta dos seis anos graças aos gibis e livros que meu irmão trazia para casa. Li os clássicos por gosto e por imposição dos meus professores; li Agatha Crhistie, João Carlos Marinho, alguns romances, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles (Antes do Baile Verde é meu preferido), Cecília Meirelles, Veríssimo (o Érico e o Luis Fernando), Franz Kafka, Fernando Pessoa, Pablo Neruda, livros de contos e de poesias. Com certeza, prefiro os livros que li sem a pressão da prova de leitura, mas, os que revisitei depois, também me causaram prazer e um certo espanto em ver que pareciam outros livros.
Escrever uma boa redação, estou esperando aprender até hoje. Sei o suficiente para o gasto, mas sempre quis embalar os sonhos das crianças com boas histórias saídas de minhas recordações ou criações, mas não fui agraciada com esse dom.
Quanto a ler, durante a vida adulta tenho lido muitos livros referentes à minha profissão (Psicologia, Gestão, Pedagogia) e aos cursos que faço, o que é um prazer.
Boa tarde a todos os colegas do grupo, estive olhando as orientações sobre a nossa tarefa atual do curso e entendi que todos nós deveremos publicar aqui no blog a tarefa que era produzir um interrogatório, eu já fiz semana passada e publiquei lá na plataforma do curso e vou publicar aqui também... Alguém entendeu de outro jeito que possa me orientar? Aguardo...
ResponderExcluirSegue a tarefa do interrogatório que fiz:
ResponderExcluirNa delegacia o delegado interroga uma suspeita...
-Então quer dizer que a senhora foi ao mercado e roubou uma lata de leite?
-Sim senhor.
-Porque a senhora fez isso?
-Porque meu filho estava com fome e eu não tinha o que lhe dar para comer.
-Mas precisava roubar?
-Eu não tenho dinheiro senhor.
-Porque não pediu pra alguém?
-Não conheço ninguém...
-Algum parente?
-Não tenho!
-Porque não pediu pra algum vizinho?
-Senhor, eu mora na favela, onde de um lado mora os traficantes e do outro uma "mulher da vida" que nunca está em casa.
-Mas isso não é motivo pra senhora roubar, tem muito lugar em que a comida é sómente R$ 1,00.
-Mais eu não tenho nem R$ 0,50.
-Porque não pediu esmola no farol?
-Isso é um absurdo, eu só peguei uma lata de leite para dar o que comer ao meu filho, vocês não podem me prender!
-Tudo bem, já chega! A senhora vai ser encaminhada para a Defensoria Pública e pode pegar de 6
meses a 2 anos de detenção.
As orientações que li estão nesta sequência na Plataforma do Curso:
ResponderExcluir-ferramentas
-correio
-seleciona a turma
-MENSAGEM: Procedimentos para a realização da atividade 5.
Boa tarde a todos...