segunda-feira, 30 de abril de 2012

Atividade 2 - Módulo 3  -  Interrogatório


Letícia de Paula Oliveira Eduardo


Na delegacia, o delegado inicia o interrogatório:
__Dona Lúcia, a senhora sabe que está muito encrencada, temos conhecimento que o seu casamento não estava muito bom, que vocês brigavam muito, que a senhora é muito ciumenta e que seu marido tinha entrado com o pedido de separação.
__Eu realmente passava por momentos difíceis no meu casamento doutor, mas isso é um absurdo o senhor está sugerindo que eu matei meu marido?
__E a senhora não teria motivos para isso, Dona Lúcia já que tinha descoberto que ele estava te traindo com a sua prima, a Bruna? Há pessoas que declararam que a senhora estava descontrolada, dizendo que tinha vontade de matá-lo.
__É verdade, eu fiquei muito nervosa, eu investi tudo nesse casamento, dediquei minha vida, minha juventude, eu acreditava que seria para sempre e nunca podia imaginar que ele me traia com a Bruna, uma prima que eu considerava como uma irmã mas o que disse com relação a matá-lo foi dito na hora da raiva, da dor, da angústia mas jamais faria uma coisa dessas com o pai dos meus filhos.
__Dona Lúcia sabemos que a senhora ficaria numa situação muito confortável com a sua morte de seu marido pois além de vingar-se a senhora ainda receberia o seguro dele. Não é verdade?
__Doutor, por favor, acredite em mim, eu já disse que não fui eu, ele estava caído, já morto na porta de casa.
__Tudo bem, Dona Lúcia, então por favor, comece a contar tudo de novo, mas com riquezas de detalhes, eu quero saber exatamente o que aconteceu naquele dia desde a hora que a senhora acordou.
__Está bem doutor, eu me despertei às 6:00 como faço todos os dias, levantei-me, fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e ia entrar no chuveiro quando escutei a campainha.
__Exatamente que a que hora?
__Não sei ao certo, creio que era aproximadamente 6:10.
__Continua.
__ Quando abri a porta vi meu marido caído na soleira. Olhei em volta mas não vi ninguém . Abaixei-me e percebi que ele estava morto, foi então que me desesperei, gritei e chamei a polícia.
__Está bem , dona Lúcia, a senhora desconfia de alguém?
__Eu não sei, estou muito confusa mas quando o Ricardo , o marido da Bruna, soube que ela e meu marido estavam tendo um caso ele prometeu vingança.
__Muito bem, dona Lúcia, vamos investigar, por enquanto a senhora ficará a disposição da justiça.
Algum tempo depois...
__Dona Lúcia, realmente foi o Ricardo que matou seu marido. E além disso ele também matou a Bruna.
__Meu Deus, que horror.
__Bem, a senhora está livre.
__Graças à Deus, não seria justo que meu marido até na sua morte me fizesse sofrer.



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