Sandra R. Pacheco de Almeida Araujo
O Valor de Gibis
Meus pais
são pessoas que sempre trabalharam na roça, quando, vieram tentar ter uma vida
melhor em São Paulo, procurando trabalho em indústria, digo que eles foram
corasojos, pois, sairem do interior, e com duas crianças.
Mas deu
certo, não que hoje sejam ricos, mas com toda as dificuldades, estão ainda
lutando. Minha mãe começou a fazer limpeza em uma casa de família só par ajudar
meu pai. E esta família tinham crianças em faze escolar, e sempre mandavam
alguna gibi, que já tinham lido, e eu e meu irmão que hoje já é falecido
faziamos a festa.
Creio que
nesta época foi que comecei a me intereçar por leitura, e torcia pela chegada
de mais gibis.
Claro que
ainda estava aprendendo a conhecer as letras, e não tinha boa leitura, não fiz o
pré-escolar, fui logo para a 1ª série.
E sempre
que se pede para comentar, sobre algo, que tenha acontecido comigo, e que tenha
marcado, sempre vem esta situação, e que me deixa muito chateada, e sinto a
vergonha daquele dia mesmo tendo se passado tanto tempo. Minha mãe sempre se
sentava do meu lado para que eu fizesse a lição e com letra bem bonita. "A minha
professora deu uma folhinha de linguagem com o nosso nome escrito, para fazer a
liçaõ em casa. Já na sala de aula e com a lição em mãos esperava ela me chamar e
quando me chamou, fui todo feliz com minha folhinha, "Ela" a pegou da minha mão
a folha olhou e amassou dizendo que aquilo era um lixo e jogou no lixo, então
vocês imaginam uma criança tímida, passar por isto, foi e é terrível até
hoje.
Acredito que os meus outros anos escolares foram normais.
Participava das comemorações, e de atividades propostas mesmo com vergonha. De
uma coisa tenho certeza, que não devo fazer isto com meus alunos, pois, não
quero frustá-los. Acho que estou conseguindo.
Não posso deixar de comentar, que amo, ouvir meu avô contar causos
de terror, este senhor, que não sabe ler e nem escrever, mas, até hoje prende a
atenção de todos os filhos, netos e bisnetos em sua volta, é claro que todos
ficam com medo, não dormem a noite, mas, querem ouvir, então assim como a
escrtia teve um papel impotante em minha vida a oralidade, não ficou para trás.
Olá Sandra,
ResponderExcluirGostei do seu blog, já li todos os textos.
Entrem no nosso blog também, e deixem comentários! Está lá em: professornautas@blogspot.com.br
Um abraço,
Marcus, do Grupo 4.
Olá Marcus fiquei muito feliz, pois você foi o primeiro a deixar um comentário, e pode deixar, vou visitar o blog.
ExcluirOlá, Sandra, gostei muito do blog. Ficou joia e nós podemos postar comentários também. Abração, Precila.
ResponderExcluirClaro que sim, é so digitar seu e-mail, e SENHA que ja enviei para e fique à vontade para fazer as auterações necessárias. Login e senha que você já sabe.
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